Nunca fui muito de
visitar os médicos.
Já estava com 39 anos
e estava me sentia bem disposta, porém com uma idéia fixa na
cabeça: “Fazer um checap. Insistia com a idéia, sem muitas
preocupações e medos. Realizados todos os exames fiquei aguardando
os resultados.
Os exames de fezes,
sangue, urina e o eletrocardiograma não poderiam estar melhores. O
ultimo que realizei foi o papa Nicolau, onde a médica comentou que
meu útero estava machucado. Mas me acalmou dizendo que isto era
normal e que eu poderia ser uma seqüela do último parto.
As três próximas
consultas que marquei com ela foram desmarcadas pelo próprio
hospital, por questões militares. Sempre acontecia uma reunião, de
última hora, justamente nos horários de minha consulta.
Devido a demora de
saber o resultado eu consultei outro medico e pedi que ele
solicitasse outro exame que fosse feito fora do complexo hospitalar
da Aeronáutica.
Fiz o tal exame e
comprovou câncer de colo de útero.
Consegui marcar uma
consulta com a primeira médica para mostrar o exame. Ao entregá lo
a ela não quis nem abrir, alegando ter, enfim o resultado do
primeiro exame que fiz a seu pedido. “Tá tudo certo não apontou
nenhuma irregularidade”, disse. Então insisti que ela abrisse o
outro exame que eu havia feito. Ela se espantou e ficou quase sem
voz.
Após realizar a
cirurgia, fui encaminhada para a radioterapia e quimioterapia. Sofri
muito pelas reações da segunda dose da quimioterapia e relatei ao
meu radioterapeuta. “Te mandaram fazer quimio?”, ele indagou.
“Mas teu caso não é de químio”, acrescentou.
A última sessão de
químio aconteceria no dia seguinte e eu estava, ainda, muito
debilitada com o efeito da segunda sessão, que me foi dada em dose
cavalar. Eu estava desconfiada que estavam fazendo experiências
comigo. E ao mesmo tempo queria fazer o tratamento direitinho
conforme os médicos prescreviam. Mas se o quimioterapeuta e o
radioterapeuta não estavam falando a mesma língua, em quem confiar?
Chegou o momento de buscar uma resposta do alto. E acreditei nisto.
Antes de dormir pedi aos meus amigos espirituais que me ajudasse,
durante o sono, em uma resposta. Fazer ou não fazer a terceira
sessão de químio?
Meu esposo me acordou
um pouco antes das 7h dizendo que eu já estava atrasada para a
sessão de químio, marcada para as 8h. E respondi, com uma convicção
e serenidade poucas vezes sentida durante os 40 anos de minha vida.
“Não vou fazer. Não precisa”.
Um ano após quando fui
realizar exames de rotina foi me revelado de que eu não precisava
daquelas sessões de quimioterapia.
Conclusão: 1) idéia
fixa em fazer um checap sem ter sintomas e nem medo; 2) insisti em
fazer outro exame e em outra clínica mesmo sem saber o resultado do
primeiro exame(o que me afastaria de uma cirurgia e tratamento); 3)
depois de pedir uma resposta e acordar convicta do meu procedimento
em relação da ultima sessão de químio.
Pelo menos por três
vezes, visivelmente constatado, observei a interferência espiritual.
A bela interferência dos espíritos protetores. Por quê duvido, de
vez enquando, da assistência destes amigos? Porque também sofro
influências de espíritos negativos. O caminho, então, é melhorar
meus pensamentos e ações para que, cada vez mais, meus amigos
espirituais consigam se fazer ouvidos. E isto depende muito mais de
mim.
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